Da REDAÇÃO
A situação de emergência decretada, ainda em novembro, pelo governo do estado por causa do aumento dos casos de malária em 7 cidades amapaenses foi reconhecida ontem (8) pelo Governo Federal.
Agora o estado e os municípios poderão ter acesso a recursos financeiros para colocar em prática ações de combate e contenção à endemia. A situação é considerada crítica em Oiapoque, Macapá, Porto Grande, Santana, Mazagão, Calçoene e Pedra Branca do Amapari.
Para liberação desses recursos, o Governo do Amapá e as prefeituras elaboram um plano de trabalho para apresentar à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
O coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Alexandre Veríssimo, detalhou que a proposta é intensificar a orientação sobre prevenção e atividades educativas, testagem da população para identificar onde há focos de transmissão e tratamento imediato com medicamentos para os casos positivos.
“O Amapá já tem um trabalho contínuo de combate e prevenção à malária, esse reconhecimento federal vai permitir que as ações sejam ampliadas, principalmente em Calçoene e Oiapoque, onde os registros estão em evidência”, pontuou Veríssimo.
Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), em 2023 o Amapá experimentou aumento de quase 70% nos casos da doença em relação ao ano anterior. O salto foi de 2.798 casos para 4.726.
Os registros são maiores em Calçoene, que, no ano passado, contabilizou 2.587 casos confirmados de malária. Em Oiapoque, foram 870; em Pedra Branca, 512; em Macapá, 298; em Santana, 121; e Mazagão 69.