2 são presos por descarte irregular de lixo

Crime ocorreu num terreno alugado por uma empresa de "disque entulho". O local já tinha virado uma lixeira
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá realizou duas prisões em flagrante por descarte irregular de lixo na capital. Foi durante uma investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), com apoio da Polícia Técnica (Politec.) Os presos são funcionários de uma empresa que recolhe entulhos em contêineres, mas que transformou um terreno alugado numa verdadeira lixeira a céu aberto.

O terreno fica na Avenida Anhanguera, no Bairro do Beirol, zona sul de Macapá. As investigações começaram a partir de denúncias de vizinhos do terreno.

A empresa, segundo a delegacia, tem licença apenas para a coleta de “resíduos não perigosos”, e não o tipo de lixo que estariam coletando e descartando no terreno, como embalagens de óleos lubrificantes e latas de tintas.

Os funcionários foram liberados depois que a empresa pagou as fianças arbitradas pelo delegado de quase R$ 12 mil.

Um inquérito foi aberto para apurar a responsabilidade da empresa, que não tinha autorizações para o descarte, segundo informou o delegado Wellington Ferraz, titular da Dema.

Polícia no terreno alugado pela empresa de recolhimento de entulhos. Fotos: Reprodução

…embalagens de óleos…

…e latas de tintas…

…em montanhas de lixo e entulhos

“Esse lixo estava lá desde dezembro por uma questão de economia, mas não pode. A empresa não tinha licença para transbordo desse material e nem poderia estar armazenando lá. Não é uma pessoa jogando um saco de lixo, é uma empresa fazendo isso em grandes quantidades, perto do centro da cidade. Contêineres, montanhas e montanhas de resíduos”, descreveu o delegado.

Os proprietários da empresa foram intimados para prestar depoimento. 

Seles Nafes
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