Por IAGO FONSECA
Um vídeo viralizou em grupos de mensagens, mostrando um caminhão transportando botijões de gás deslizando durante a subida em um morro lamacento. As imagens que eram constantemente encaminhadas nos grupos estavam acompanhadas de informações afirmando que se tratava da BR-156, no Amapá.
Contudo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes desmentiu essa afirmação na tarde desta quinta-feira (25).
A gravação foi compartilhada como se tivesse sido filmada no trecho sul da BR-156, uma rodovia que liga os extremos norte e sul do estado, do município de Oiapoque até Laranjal do Jari. No entanto, em nenhum momento do vídeo é revelada a localização exata, apesar de serem reconhecíveis as características das ladeiras quilométricas dessa região.
As imagens mostram um grupo de pessoas ao lado de um caminhão de combustível, aguardando a carreta “Trans Vitória” subir o barranco. Ao chegar no ponto de aclive, o veículo desliza e começa a subir cuidadosamente inclinado para a esquerda do motorista. Lentamente, o condutor consegue prosseguir seu trajeto pela rodovia.
O superintendente do DNIT no Amapá, Marcello Linhares, compartilhou o vídeo em seu perfil no Instagram, afirmando que o incidente não ocorreu no Amapá e que se trata de uma fake news.
Na descrição da publicação, ele esclarece que a rodovia mostrada no vídeo não está sob jurisdição do DNIT, mas que equipes estão presentes no trecho sul da BR-156 para fornecer apoio durante o período de inverno.
O Portal SelesNafes.com tentou obter mais informações sobre o estado atual do trecho em que o DNIT atua, mas até o momento da publicação desta reportagem, não houve retorno. Veja a nota de esclarecimento na íntegra:
“Por meio desta, gostaríamos de esclarecer que, nas últimas 24 horas, circulou em alguns veículos de comunicação um vídeo que mostra uma rodovia intrafegável devido a muito atoleiro. Esclarecemos que esta rodovia não está sob jurisdição do DNIT e não é denominada BR-156/AP.
Entretanto, reiteramos que equipes do DNIT estão em prontidão no trecho para prestar qualquer suporte necessário e realizar os serviços indispensáveis para minimizar os impactos das chuvas neste período de inverno amazônico.”