Por ANITA FLEXA
A professora e enfermeira Ana Karoliny Miranda, acusada por ex-alunos de aplicar golpes, respondeu às acusações. Ela afirmou estar sendo caluniada por falsas acusações e que já registrou um boletim de ocorrência contra uma das vítimas que a acusou de estelionato.
Segundo Ana Karoliny, os prints divulgados por uma das supostas vítimas de golpe são de outras situações, e o dinheiro emprestado já havia sido devolvido anteriormente em espécie. Ela também alega ter recebido ameaças das ex-alunas.
“A transação ocorreu em um momento de desespero, mas não possui nenhuma relação com minha profissão, como estão me acusando. Os valores emprestados já foram devolvidos, e tudo isso parece ser uma tentativa de pessoas buscando benefício próprio. Não é apenas uma pessoa, mas as principais responsáveis são Aline Lima, Ivaneide e Pamela Evelin, alunas que não tinham uma relação favorável comigo e agora tentam invalidar minha reputação profissional para seus próprios interesses. Infelizmente, as devoluções foram feitas em espécie, e nunca imaginei que isso pudesse acontecer, pois confiei na pessoa em um momento de fragilidade”, afirma a professora.
Ana está ciente de que qualquer profissional da área da educação está sujeito a calúnias e difamações quando os alunos não são aprovados em suas disciplinas. Ela enviou prints mostrando conversas com algumas ex-alunas sobre o suposto golpe.
“Elas não concordavam com nossa metodologia, o que é comum em qualquer instituição. Sempre respeitei meus alunos, mas acredito que essa situação tenha começado para me invalidar profissionalmente, de modo que essas alunas se sintam validadas como ‘vítimas’. Uma das alunas envolvidas, contra quem já registrei um boletim de ocorrência, agora está constantemente me ameaçando, apesar de eu não dever nada. Posso comprovar tudo o que estou dizendo por meio de prints. Os prints divulgados pelo portal são de anos atrás, de situações distintas e não relacionadas a alunos ou ameaças de notas. Além disso, como foi mencionado no final da reportagem, a polícia desconhece o caso. Mas já que minha foto foi exposta, peço que também publiquem minha defesa, pois isso está prejudicando minha imagem profissional, sendo que sempre agi de acordo com a ética”, afirma.
A ex-professora afirma que um grupo de WhatsApp foi criado para denegrir sua imagem, e a maioria dos alunos deixou o grupo após perceber as acusações falsas. Ana diz que está tomando medidas judiciais para esclarecer tudo.
“Vou processar essas pessoas, pois não sou estelionatária nem má pessoa. Excluí minhas redes sociais e trocarei de número para proteger minha saúde mental. Meu novo número estará disponível apenas para a justiça, que será a única a quem responderei. Não vou mais tolerar essas acusações contra mim, especialmente porque minha mãe é idosa e está com a pressão alta por causa disso”, conclui a professora.