Da REDAÇÃO
A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) afirmou hoje (29) que já retirou uma quantidade equivalente a “sete caçambas” de dejetos da Rua Ariosvaldo Coelho Caxias, no Bairro Cidade Nova I, na zona leste de Macapá.
Lá, os moradores decidiram usar lixo e entulhos para impedir o trabalho da empresa, em sinal de protesto contra os eventuais transtornos da obra para interligar o trecho ao sistema de distribuição de água e melhorar o fornecimento. O empreendimento precisa fazer intervenções no asfalto da via, o que chateou alguns residentes do local.
A reação dos moradores, entretanto, criou outro problema, de mobilidade, porque a pista passou a ficar intrafegável com todo tipo de lixo amontoado, desde restos de material orgânico, pneus velhos, móveis, até telhas e madeira. A Rua Ariosvaldo Coelho Caxias interliga os bairros do Perpétuo Socorro e Canal do Jandiá.
A CSA informou que mesmo não sendo sua competência – e sim da Prefeitura de Macapá – tem removido os entulhos para dar prosseguimento à obra e solucionar de vez o impasse. A empresa afirmou que tem mantido diálogo direto com lideranças comunitárias para esclarecer sobre os transtornos indesejáveis, mas que fazem parte do processo.
O acúmulo já ocorre há mais de três semanas. A multiplicação de ratos e insetos como baratas, é uma das piores consequências da sujeira na beira da porta. Alguns empreendedores não estão tendo dificuldades para trabalhar com a venda de churrasquinho e açaí, por exemplo.
Veja o posicionamento da Companhia na íntegra:
“A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) informa que está atuando há 10 dias realizando os serviços implantação, extensão de rede, implantação de hidrômetros, entre outros, em toda a extensão da via citada. A medida que o serviço é executado, está sendo realizado o recapeamento das vias. Já foram recapeados cerca de 300 metros da rua.
Desde que iniciou os trabalhos, a CSA já realizou a retirada de sete caçambas de entulho da via, ainda que não seja responsabilidade da concessionária.
A empresa também tem mantido o diálogo com a comunidade, dando os esclarecimentos necessários sobre os trabalhos.
Por fim, a CSA lamenta os transtornos causados pelas obras executadas e ressalta que não está medindo esforços para que o serviço seja concluído na menor brevidade possível”.
A empresa disse ainda que, assim como em outras áreas, tão logo a obra seja concluída, as devidas medidas como o recapeamento da região serão providenciadas, como previsto em todas as intervenções realizadas pela CSA.