Desemprego recua no AP, mas taxa ainda é alta, aponta IBGE

No comparativo com o primeiro trimestre de 2024, Amapá ficou com taxa de 10,9%, a terceira maior do país.
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Da REDAÇÃO

O Amapá foi a única unidade do país que teve queda no desemprego no 1º trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior – o 4º de 2023. Mesmo assim, o salto não foi suficiente para tirar o estado do podium da taxa de desocupação, onde agora ocupa a 3ª colocação, atrás apenas da Bahia (14%) e de Pernambuco (12,4%).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (17).

O Amapá também aparece entre os estados com maiores percentuais de população ocupada do país trabalhando por conta própria: 32,9%, o segundo maior do país, atrás apenas de Rondônia (35,0%). Maranhão vem em seguida com 32,6%. Os menores índices são do Distrito Federal (20,4%), Mato Grosso do Sul (21,1%) e Tocantins (21,2%).

A taxa de desemprego do Brasil ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao quarto trimestre de 2023, quando ficou em 7,4%. Ela, no entanto, apresentou queda de 0,9 p.p. frente ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 8,8%.

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação foi de 6,5% entre os homens e 9,8% entre as mulheres. Em relação à cor ou raça, a taxa de desocupação dos brancos (6,2%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e pardos (9,1%) superou essa média.

O desemprego entre pessoas com o ensino médio incompleto (13,9%) foi maior do que entre a população dos demais níveis de instrução. Para quem tem o nível superior incompleto, ela foi de 8,9%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

O percentual de desalentados no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%. Maranhão (12,6%), Piauí (10,4%) e Alagoas (10,0%) tinham os maiores percentuais nesse tópico, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,5%), Rondônia (0,9%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (1,1%).

Já o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,9%. Os maiores percentuais foram identificados em Santa Catarina (87,2%), Paraná (81,8%) e São Paulo (81,4%). Os menores, no Piauí (49,4%), Maranhão (52,0%) e Ceará (54,9%).

Seles Nafes
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