Por IAGO FONSECA
Capacitação e fomento para uma produção mais eficiente e com menos impacto ambiental por produtores amapaenses é a proposta do Programa “Amapá mais Produtivo”, lançado na tarde de segunda-feira (6), no Centro de Macapá. Serão 1.140 projetos beneficiados para os 16 municípios do estado.
O programa oferta qualificação tecnológica para pequenos produtores com objetivo de aumentar a eficiência das plantações com baixo impacto ambiental. O foco é desenvolver a agricultura familiar desde a mandiocultura, horticultura e fruticultura irrigada até a criação de pequenos animais como galinhas e porcos, extração de leite animal e extrativismo de açaí.
“Para nós agricultores, quanto mais investimento tivermos na agricultura familiar, melhor será. O pequeno agricultor trabalha com ajuda do estado. Precisamos de mais investimentos na agricultura familiar, nos ramais e na energia. Quanto mais tivermos apoio, melhor o desenvolvimento e a vida de nós agricultores”, destacou Diocicley Souza, presidente da Associação dos Produtores Rurais do Maçaranduba II (Apruma).
Com a iniciativa, espera-se a diversificação da produção e da inovação tecnológica, para garantir segurança alimentar e gerar renda às famílias rurais, segundo o governo do Amapá. O programa conta com investimento de R$ 32 milhões do Tesouro Estadual, para fomento de associações e cooperativas beneficiadas.
“Esse programa é o aprimoramento do Programa de Produção Integrada (PPI) e neste ano temos a novidade para a pecuária. Vamos aumentar a garantia de que a produção vai dar certo com capacitações para os produtores que receberem os recursos, para que tenhamos retorno e o produtor consiga fazer negócios dentro do perfil da agricultura familiar”, explicou o governador do Amapá, Clécio Luís (SD).
Dentro da agricultura familiar, o programa abre espaço para a participação de mulheres e jovens na criação de galinhas e porcos. Na pecuária familiar, 10 pecuaristas poderão trabalhar com a produção de leite de bovinos e bubalinos, enquanto 125 ribeirinhos e extrativistas atuam com a extração de açaí nativo da região.
O programa é coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), que seleciona os produtores através de edital e acompanhará o desenvolvimento dos produtores beneficiados.