Da REDAÇÃO
O Tribunal do Júri de Macapá julgou e absolveu quatro policiais militares acusados das mortes de um vigilante e um dos criminosos do grupo que invadiu uma agência Bancária do Santander, no centro comercial de Macapá. O caso ocorreu em 2017. À época, os militares pertenciam ao extinto Batalhão de Rádio Patrulha Motorizada (BRPM), atual Força Tática, da PM do Amapá.
O veredito foi pronunciado já na madrugada desta quinta-feira (6). Após mais de 15 horas de julgamento, os jurados consideram que a ação dos policiais foi em legítima defesa, excluindo a tese de homicídio, e que não havia provas suficientes para julgar a acusação de fraude processual – o MP também os acusava de alterar a cena do crime.
As mortes ocorreram durante a tentativa de fuga ao banco, que àquela altura já tinha tido um dos cofres arrombados quando a polícia chegou ao local. O Santander fica próximo do prédio da OAB, onde o vigilante torava serviço naquela madrugada.
Em 2021, todos os policiais que atuaram na intervenção foram inocentados pela morte do vigilante da OAB Adriano Fortunato, de 30 anos. A promotoria e a família alegavam que ele foi morto por engano pelos policiais, mas a perícia confirmou que havia pólvora nas mãos dele. O vigia foi acusado de estar ajudando os criminosos e teria trocado tiros com a PM.
O bando estava cortando o segundo cofre quando o alarme tocou, mas os bandidos continuaram com o arrombamento. Eles já haviam se apossado de 3 revólveres que estavam no primeiro cofre quando iniciaram a tentativa de fuga, por dentro do forro do prédio da OAB.