Da REDAÇÃO
Um projeto que visa aumentar o aproveitamento comercial da madeira que é derrubada legalmente na Amazônia e, ao mesmo tempo, reduza o corte desnecessário de árvores ganhou investimento de R$ 4,7 milhões. Os recursos são federais e a iniciativa é da Universidade do Estado do Amapá (Ueap).
Os detalhes do projeto “Mapeamento da dinâmica da produção e comercialização da madeira no Amapá” (programa Pró-Amazônia) foram apresentados na sede do Ministério por professores da Universidade, de forma virtual, e pelo secretário de Representação do Governo do Amapá em Brasília, Asiel Araújo. A reunião foi com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
“Mais de 50% da madeira que é derrubada na Amazônia não vira material comercial. A nossa ideia é aumentar esse rendimento, para fazer com que se corte menos árvores e se tenha uma produtividade maior”, afirmou o professor e agrônomo florestal da Ueap, doutor Perseu Aparício.
Além da demanda de produtividade, o estudo mapeou a necessidade de implementar rodízio de espécies na floresta.
A ministra Luciana Santos considerou que os objetivos do programa estão em consonância com as preocupações do Ministério e do Governo Federal, e destacou que o reflorestamento, a capacitação e educação das comunidades que vivem na floresta, o combate ao desmatamento, e o desenvolvimento sustentável são prioridades da pasta.
O Governo Federal aprovou na segunda-feira (8), o aporte de R$ 500 milhões para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para programas com foco no desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia. De acordo com a ministra, é parte deste recurso que será enviado ao Amapá, para o programa Pró-Amazônia.