Da REDAÇÃO
Pelos próximos 10 dias, as forças de segurança estaduais e federais estarão integradas na Operação Ágata, que visa combater e prevenir crimes na fronteira, como o garimpo ilegal, tráfico de drogas, armas e munições.
A operação é coordenada pelo Ministério da Defesa e Justiça e está inserida ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, do Governo Federal, que prevê a cooperação técnica, de inteligência e de logística entre os órgãos envolvidos.
No Amapá, o efetivo com mais de 600 agentes conta com homens da Polícia Militar do Amapá e Polícia Civil. Serão realizadas ações estratégicas que vão desde a vigilância do espaço aéreo até a patrulha e inspeção dos principais rios e estradas que dão acesso ao Brasil por meio do Amapá e do Norte do Pará.
“Nós queremos ter uma fronteira de paz, uma fronteira produtiva, uma fronteira que seja um orgulho e não um problema para o Brasil e para os nossos vizinhos”, destacou o governador Clécio Luís, que esteve no momento de ‘start’ da operação na sede central do Exército em Macapá, hoje (8) pela manhã.
O secretário em exercício de Segurança Pública do Amapá, Marko Scaliso, explica que por ser uma região de difícil monitoramento, a faixa de fronteira é aproveitada por grupos criminosos para acobertar atividades ilícitas, utilizando rotas aéreas, terrestres e fluviais.
O comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, o general Roberto Furtado, reforçou o grande esforço logístico para realizar atividades dessa envergadura. As operações contaram com embarcações e viaturas especializadas da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB), além dos serviços da Polícia Federal (PF) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABI).
Também apoiam a “Operação Ágata”, o Ministério Público do Estado (MP-AP), a Agência Nacional de Mineração, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).