MP cobra CEA Equatorial e terceirizadas por ‘desordem’ de fiação em postes

Emaranhados de fios colocam em risco a segurança e prejudicam a paisagem urbana.
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Da REDAÇÃO

O Ministério Público do Amapá pediu à CEA Equatorial, empresa que distribui energia elétrica no estado, que tome medidas urgentes para notificar todas as empresas de telefonia, TV a cabo e internet que usam os postes de energia de forma desorganizada em Macapá.

O pedido, feito pelo promotor de justiça André Luiz Dias Araújo, explica o que a CEA Equatorial deve fazer para garantir a segurança e seguir as regras técnicas das instalações.

A recomendação pede que, em 15 dias, a distribuidora notifique todas as empresas que usam os postes para que organizem seus cabos de acordo com as normas da ANEEL e da ABNT.

Além disso, em 30 dias, a CEA Equatorial deve apresentar um relatório que mostre que notificou as empresas responsáveis e também um cronograma de ações para os locais onde a situação não foi resolvida.

Emaranhado de fios elétricos em poste enfeiam a cidade. Fotos: Iago Fonseca

Cabos distendidos colocam em risco a segurança de pedestres

O promotor André Araújo destacou que essas ações são importantes para a segurança da população e para manter a cidade organizada.

“Os cabos e fios desorganizados nos postes são um risco para a segurança das pessoas e prejudicam a aparência da cidade. Com essas medidas, queremos garantir que todas as instalações sigam as normas técnicas, tornando a rede elétrica e de telecomunicações mais segura e eficiente”, disse ele.

Se as empresas notificadas não atenderem ao pedido, a CEA Equatorial deve fazer a manutenção e substituição dos postes em mau estado em até 90 dias, sem custo para o governo. A concessionária também deve fiscalizar e impedir novas instalações irregulares nos postes.

Seles Nafes
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