Por IAGO FONSECA
Um homem apontado como principal fornecedor de crack no Amapá foi preso na última sexta-feira (26) em Porto Velho (RO) durante um desdobramento da Operação Narke 2, que ocorreu em todo o país na última semana e teve balanço divulgado nesta segunda-feira (1º). No Amapá, 33 prisões foram realizadas durante a ação nacional.
A operação “Rei da Pedra”, parte da operação Narke 2, foi realizada pelas Polícias Civil do Amapá, Rondônia e Mato Grosso, que identificaram que o criminoso enviava cerca de meia toneladas da droga ao Amapá por ano.
Conhecido no meio do tráfico como ‘Rei da Pedra’, o acusado não teve o nome divulgado pelas autoridades. Ele é parte de uma organização criminosa com estruturas de transporte, fornecedores, intermediários e com responsáveis pela lavagem do dinheiro, que podem ter movimentado cerca de R$ 10 milhões no Estado.
“Essa operação ela teve realmente o trabalho investigativo da Polícia Civil e esse trabalho extensivo da Polícia Militar, que buscou reprimir o tráfico de drogas sobre o nosso estado. Temos também resultados muito significativos, como a apreensão de 3 veículos e cerca de R$ 146 mil em bens e valores”, destacou o delegado Estéfano Santos, titular da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Dete).
Além do homem, que deve ser enviado ao Amapá pela polícia de Rondônia, outras 32 pessoas foram presas por envolvimento com o tráfico. Entre elas, os responsáveis pela chegada de 218 quilos de maconha do tipo “skank” na sexta-feira (21), em Laranjal do Jari.
A operação Narke 2 contou com o apoio ostensivo da Polícia Militar do Amapá nos municípios de Oiapoque, Calçoene, Amapá, Laranjal do Jari, Santana e na capital Macapá.
“Foram destinadas as equipes para atuarem especificamente no combate ao tráfico de drogas, claro, além daquelas equipes do nosso policiamento ordinário que atuam já cotidianamente no município. E essa operação é bastante exitosa em vista que a Polícia Militar faz a parte dela em razão da prevenção, com a parte mais ostensiva, com as abordagens”, complementou o coordenador da operação Narke 2 na Polícia Militar, capitão Leandro Pantoja.