Da REDAÇÃO
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra pessoas ligadas ao crime organizado, na manhã desta sexta-feira (9), em Macapá e no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o alvo foi um amapaense que está preso em Bangu 4, e que seria um dos principais líderes de uma facção do Amapá.
A Operação Hunos foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco), que reúne policiais de todas as corporações. Foram cumpridos mandados nos bairros Novo Horizonte, Brasil Novo, Conjunto Habitacional Macapaba, Cidade Nova e Conjunto Habitacional Mestre Oscar.
A Polícia Federal não confirmou nomes, mas, em Bangu 4, está preso Alberto Magno, o “Imperador”. Ele estava foragido da justiça do Amapá, acusado de envolvimento em mais de 100 mortes, e foi preso em 2021 numa favela do Complexo da Maré.
A Operação Hunos é um desdobramento da Armageddon, de 2022, que prendeu 20 pessoas.
“A partir da Armageddon, a Ficco identificou uma possível conexão entre quatro pessoas, que moram em Macapá, com um indivíduo que é apontado como uma das principais lideranças do crime organizado da capital. Esse indivíduo é acusado de diversos crimes no estado e estava foragido no Rio de Janeiro”, escreveu a Ficco.
Guerra
O criminoso já tinha sido alvo da Operação Cerberus, de 2023, que o apontou como o responsável pela atual guerra entre facções do Amapá. Segundo as investigações, de dentro de Bangu ele continuava dando ordens por meio das quatro pessoas que foram alvos de mandados hoje.
“Coordenando o tráfico de drogas, dando aval para o início de conflitos entre as facções e autorizando diversos assassinatos, entre outros tipos de crime cometidos pelos faccionados”, informou a Ficco, em comunicado.