Por SELES NAFES
A empresa Rumus, que gerencia o aterro controlado de Macapá, no KM 14 da BR-210, alegou que não recebe da prefeitura da capital há mais de cinco meses. A informação foi repassada às equipes do Ministério Público do Estado, durante inspeção na semana passada.
O local recebe diariamente mais de 100 veículos com resíduos domiciliares, mas a empresa tem encontrado dificuldades financeiras para fazer o aterramento na mesma velocidade da demanda. O resultado é o acúmulo de lixo à céu aberto, que atrai urubus e pode ser visto de longe por quem trafega na BR.
O MP divulgou uma nota informando que fez a vistoria, e adiantando que agendará uma reunião com representantes da Secretaria de Zeladoria Urbana da prefeitura.
Em julho, o Portal SN já tinha mostrado as condições do aterro, que voltou a ser um lixão, e a preocupação de moradores com o chorume, líquido altamente tóxico produzido pela decomposição natural do lixo.
A Secretaria de Zeladoria Urbana informou ao Portal SN que o chorume está sendo contido por mantas, e que o pagamento à empresa Rumus estava causando grande impacto no orçamento da prefeitura.