Por SELES NAFES
O ex-senador Gilvam Borges (Avante) não é o único veterano na política que disputa a prefeitura da capital sem bens a declarar para o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP). Dos oito candidatos deste ano, apenas Furlan (MDB), Paulo Lemos (Psol), Gianfranco (PSTU) e Patrícia Ferraz (PSDB) declararam possuir bens.
Contudo, a exemplo de Furlan (MDB), Patrícia demonstrou regressão no patrimônio, que hoje é de R$ 950 mil. Em todas as eleições que disputou desde 2014, ela vinha declarando ao TRE possuir bens entre R$ 1,1 milhão e R$ 1,3 milhão.
O agricultor e estudante Jairo Palheta (PCO) vai concorrer pela segunda vez numa eleição majoritária, também sem declarar bens. Ele foi candidato a governador em 2022, mas teve os votos invalidados por problemas com o partido.
Aline Gurgel (União), outra veterana na política, já foi vereadora, deputada federal e secretária de Estado. No entanto, não tem bens em seu nome. Ela vem participando de pleitos desde 2012. Em 2016, chegou a ser a terceira mais votada para a prefeitura da capital.
Já o candidato do Novo, Sharon Braga, também não declarou não possuir bens à justiça eleitoral, apesar de se identificar como empresário na inscrição como candidato. Ele concorreu a 2018 para deputado estadual.