Por SELES NAFES
A coligação Juntos por Calçoene (MDB/PRD/PSD) apresentou à justiça eleitoral do Amapá pedido de desistência da candidatura a vice de Jones Cavalcante, ex-prefeito de Calçoene, município a 340 km de Macapá. O pedido deferido, mas somente depois que algumas exigências foram cumpridas.
Jones foi condenado à prisão, em 2017, pelo desvio de R$ 5 mil do caixa da prefeitura, e em 2022 novamente, desta vez por fraude no contrato de conservação de ruas do município. Esse processo é derivado de uma operação da Polícia Civil e Ministério Público que terminou com a prisão preventiva dele.
Jones tentava voltar discretamente à vida pública como vice de Toinho Garimpeiro (PSD). Contudo, o Ministério Público Eleitoral pediu o indeferimento da candidatura do vice, e a coligação se manifestou pela desistência do candidato.
O pedido, porém, foi negado porque a desistência precisa ser um ato pessoal do candidato, e não de agremiações partidárias. Além disso, a solicitação de desistência precisa ter assinatura reconhecida em cartório.
O documento correto com firma reconhecida foi providenciado por Jones Cavalcante, resultando na homologação da desistência dele pelo juiz Marck Costa, da 1ª zona eleitoral do Amapá. A coligação ainda não apresentou um novo candidato a vice.
Em Calçoene, três candidatos tentam disputar a prefeitura: Gracilene Barros (PDT), Alan Tratalix (PV) e Toinho Garimpeiro (PSD). Até agora, nenhum deles teve o nome deferido pelo TRE, que ainda analisa os processos.