Falta de energia em Belém ‘empurrou’ voo da Gol para Macapá, afirma empresa

Sem acomodações em hotéis, mais de 180 passageiros ficaram ‘acampados’ no aeroporto da capital do Amapá.
Compartilhamentos

Publicado às 18h13
Da REDAÇÃO

A empresa Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária do Aeroporto Internacional de Belém, emitiu uma nota oficial sobre o incidente com os mais de 180 passageiros do voo G3 1767, da Gol, que vieram parar em Macapá, na madrugada desta segunda-feira (19), quando o destino final era Belém (PA).

De acordo com a NOA, houve uma interrupção no fornecimento de energia elétrica no aeroporto às 4h30, o que resultou em problemas na iluminação da pista de pouso.

“Mesmo com a autonomia energética, parte da iluminação não apresentou o funcionamento esperado e, por questões de segurança, três voos foram transferidos para Macapá e um foi cancelado,” informou a empresa.

A situação, segundo a administradora, foi normalizada às 05h55, com dois dos voos retornando a Belém. O Aeroporto Val-de-Cans está operando normalmente, embora a concessionária de energia elétrica ainda não tenha explicado a causa da interrupção.

Voo tinha mais de 180 passageiros

A empresa destacou, também, que a reacomodação dos passageiros é responsabilidade direta das companhias aéreas, e não da concessionária do aeroporto. A NOA destacou, ainda, que a reacomodação dos passageiros é responsabilidade direta das companhias aéreas.

O voo G3 1767 partiu de Santarém (PA) com destino a Belém. Devido aos problemas na iluminação na pista, o avião teve que desviar para Macapá, onde pousou por volta das 5h. Sem suporte adequado da companhia aérea Gol, os passageiros ficaram no Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, na capital amapaense, sem serem encaminhados para hotéis.

‘Lanche’ distribuído pela empresa aos passageiros: suco de caixinha e biscoito

Eles receberam apenas um suco de caixinha e um saquinho de biscoitos, apesar das normativas que obrigam as companhias aéreas a fornecer lanches, reacomodações ou reembolsos em casos de atrasos superiores a quatro horas.

Um funcionário da Gol inicialmente informou que um voo extra partiria às 16h, mas essa previsão foi alterada, e os passageiros foram avisados que o novo voo sairia apenas às 20h. Enquanto aguardavam, muitas crianças, mulheres e idosos foram vistos deitados no chão do terminal, sem conforto adequado.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!