Parte dos 700 quilos de explosivos estavam em pousada no Oiapoque, diz polícia

Segundo a polícia, os explosivos iriam para um garimpo do outro lado na fronteira entre o Amapá e a Guiana.
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Da REDAÇÃO

Uma parte dos 700 quilos de explosivos apreendidos neste domingo (25) pelas Polícias Civil e Militar do Amapá no município de Oiapoque, 590 km de Macapá, estava em um quarto de uma pousada, onde o homem suspeito de ser o dono da carga foi preso em flagrante.

A cidade amapaense faz fronteira com a Guiana Francesa – região disputada por garimpeiros clandestinos, muitos são amapaenses.

Segundo o delegado Bruno Almeida, coordenador do Ciosp de Oiapoque, o serviço de inteligência da PM recebeu a informação que o indivíduo estaria em uma residência com uma grande quantidade de explosivos e que iria levá-los e comercializá-los em área de garimpo, do outro lado da fronteira.

Explosivos embrulhados para serem levados para o garimpo ilegal

“Recebemos a informação, os agentes da Polícia Civil prepararam um relatório de investigação e representamos pela busca e apreensão domiciliar, que foi deferida pelo Poder Judiciário. Chegando ao local para cumprir o mandado, identificamos uma grande quantidade de carga explosiva. Em seguida, conseguimos localizar e prender o suposto dono desse material. Ele estava em um quarto em outra pousada e lá também tinha uma quantidade significativa de explosivos. Ele foi preso em flagrante e cerca de 700 quilos de explosivos foram apreendidos”, explicou o delegado.

O homem tem 47 anos, mas o nome dele não foi divulgado pelas autoridades, porque a polícia abriu uma investigação para apurar a origem das bananas de dinamite, já que no Brasil o mercado de explosivos é controlado pelo Exército. Por isso somente com o conhecimento da instituição é que o produto pode ser comercializado.

Outra parte dos explosivos estavam nesta casa. Fotos: Divulgação

Na manhã desta terça-feira, o secretário adjunto de Segurança Pública, delegado Marko Scaliso, o diretor do Departamento de Polícia do Interior da Polícia Civil, delegado Ruben Neves, e o comandante da Polícia Militar, coronel Costa Júnior, darão uma coletiva de imprensa para dar mais detalhes sobre a apreensão.

Seles Nafes
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