Caso de candidato agredido ao pedir votos tem solidariedade a agressores e à vítima

Candidato a prefeito de Macapá, Jairo Palheta (PCO), na delegacia de polícia após ser agredido
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Por SELES NAFES

O desdobramento da agressão ao candidato Jairo Palheta (PCO) dentro de uma padaria na zona norte de Macapá, ontem (3) pela manhã, teve desdobramentos não apenas na polícia. Dos sete outros candidatos que disputam a prefeitura de Macapá nestas eleições, apenas dois se manifestaram sobre o episódio publicamente, só que em direções opostas.

O prefeito e candidato à reeleição, Dr Furlan (MDB), foi até a padaria, no Bairro Renascer, para demonstrar carinho à comerciante e ao filho dela. Imagens gravadas pela campanha de Jairo mostram ele sendo agredido na frente do estabelecimento onde, depois de fazer um lanche, foi expulso e levou um tapa no rosto por entregar panfletos e pedir votos. Segundo Jairo, a comerciante amassou e jogou no chão o material de propaganda afirmando já ser eleitora de Furlan.

Já o candidato a prefeito de Macapá, Gianfranco Gusmão (PSTU), gravou um vídeo se solidarizando com Jairo Palheta e lamentando o episódio de violência.

Depois da confusão na padaria, o candidato do PCO registrou um boletim de ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia da Capital. O delegado intimou mãe e filho e prestarem depoimento, mas não será aberto inquérito.

O caso será enviado como Termo Circunstanciado a um juiz, que deve chamar as duas partes para uma audiência de conciliação.

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