Major que matou tenente alega problemas de saúde, mas tem HC negado

Joaquim Pereira da Silva foi condenado a 21 anos de prisão
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Da REDAÇÃO

Condenado a 21 anos de prisão por homicídio qualificado, o major reformado da Polícia Militar do Amapá, Joaquim Pereira da Silva, o ‘Xamã’, de 65 anos, teve mais um pedido de liberdade negado pela justiça. Desta vez, a decisão foi do pleno do Tribunal de Justiça do Amapá, nesta quinta-feira (12).

A decisão ocorreu num pedido de habeas corpus relatado pela juíza Stella Ramos. O oficial foi julgado em outubro de 2023 pelo assassinato do tenente Kleber Santana, de 42 anos, e cumpre pena no Centro de Custódia do Iapen.

A morte ocorreu em 2022, após uma discussão de trânsito que evoluiu para uma perseguição pelo Centro de Macapá e terminou em tiros no carro da vítima, que estava levando o filho de 4 anos para a escola. Kleber Santana foi morto com um tiro na cabeça.

A defesa alega que o major precisa fazer tratamento de saúde fora da prisão, já que ele é idoso, tem histórico de um AVC, possui dores lombares e estaria em “situação degradante de saúde”. O pedido já tinha sido negado pelo desembargador Agostino Silvério, em decisão monocrática.

Cortejo com o corpo do tenente Kleber, em fevereiro de 2022. Fotos: Olho de Boto

O Ministério Público se posicionou contrário à concessão do habeas corpus. Para a juíza Stella Ramos, não é necessário analisar pontos já debatidos e julgados anteriormente.

Além disso, continuou ela, esse tipo de pedido envolvendo tratamento de saúde precisa ser analisado pela Vara de Execução Penal. Ela foi acompanhada por unanimidade em seu voto.

Seles Nafes
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