Por RODRIGO DIAS
Trabalhadores da Amapá Serv, que atuam nas obras da Prefeitura de Macapá, realizaram um protesto nesta terça-feira (24) em frente à sede provisória da gestão municipal. O grupo, que representa mais de 30 operários, que reivindicam salários atrasados, que já estariam caminhando para o terceiro mês consecutivo.
Os manifestantes afirmam que a situação já tem afetado a vida pessoal.
“Estamos há dois meses sem receber e sem benefícios em dia. Temos contas para pagar e muitos dependem desse salário para se sustentar”, relatou José Maria, pedreiro que trabalha na reforma do Palácio Laurindo Banha, a sede oficial da prefeitura.
Segundo os trabalhadores, a empresa contratada para as obras alega que os atrasos se devem à falta de repasses da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM). Eles afirmam que a empresa gastou o que tinha como garantia para assegurar pagamentos de meses anteriores, tornando a situação insustentável.
“Já viemos aqui duas vezes e até agora não tivemos uma solução. O secretário promete uma resposta, mas nada acontece”, lamentou José Maria.
O clima de insatisfação se intensificou com a paralisação das atividades nesta terça-feira, quando alguns operários decidiram sair de aviso prévio por não receberem os salários devidos.
“O fiscal que veio aqui disse que teríamos uma resposta ao meio-dia, mas já não acreditamos mais. É sempre a mesma conversa”, desabafou José Maria.
Ele denunciou que além dos salários em atraso, o depósito do FGTS não é feito há um ano.
Até as 10h30 a PMM ainda não havia se pronunciado sobre a situação dos trabalhadores.