Presos por crimes hediondos têm DNA coletado para banco de perfis genéticos

Com mais de 200 novas amostras, Banco de DNA da Polícia Científica passará a ter mais de 1,8 mil perfis genéticos registrados de presos no Amapá.
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Da REDAÇÃO

Mais de 200 presos condenados por crimes hediondos, como homicídio, latrocínio e estupro, tiveram seu material genético coletado em uma ação conjunta entre a Polícia Científica do Amapá e o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), nesta segunda-feira (16).

A coleta, que se estenderá até sexta-feira (20), faz parte de um esforço para integrar esses perfis ao Banco de DNA da Polícia Científica e à Rede Integrada de Perfis Genéticos, que reúne amostras de todo o Brasil.

Com mais de 18 mil perfis genéticos já cadastrados, o banco de DNA é considerado um dos métodos mais confiáveis para a resolução de crimes e a identificação de pessoas.

Presos que tiveram amostras coletadas são do regime fechado. Fotos: Ascom/GEA

De acordo com o diretor do Iapen, delegado Luiz Carlos Gomes Junior, esse processo oferece subsídios para identificar a participação de presos em crimes cometidos não apenas no Amapá, mas também em outros estados e até em outros países.

“A coleta de material biogenético dos condenados por crimes hediondos, além da impressão digital, segue a legislação penal. Essa ação é crucial para a segurança pública, pois ajuda a identificar autores de crimes violentos e a confrontar essas informações no banco nacional, melhorando a eficiência na resolução de casos e responsabilizando os culpados”, explicou o delegado.

Ele acrescentou que a tecnologia não só auxilia na identificação de criminosos, mas também pode provar a inocência de suspeitos.

Seles Nafes
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