Por RODRIGO DIAS
O espaço da Associação dos Vigienses Radicados no Amapá, que até 2011 sediou movimentos culturais e até a exibição de documentários premiados nacionalmente, hoje está abandonado.
O local fica em uma área privilegiada de Macapá, na Avenida Pedro Baião com a Rua Odilardo Silva, próximo à Escola Alexandre Vaz Tavares, no bairro do Trem.
Quem passa por ali, logo se depara com os muros que antes foram embelezados com a arte do grafite e, agora, estão pichados e cobertos de lodo. No portão principal, um cadeado isola a história que foi vivida ali.
Por cima do muro, é possível ver que o palco de tantos encontros está tomado por materiais de construção. São telhas, tijolos, canos, forro de PVC, entre outros materiais.
A estrutura de madeira está deteriorada e apodrecendo com o tempo. A parte de alvenaria está com janelas quebradas e mato crescendo pelas paredes.
Uma placa fixada na parte superior do prédio da associação, diz que ela foi fundada em 1945, mas o CNPJ é de 19 de agosto de 1982.
A sede foi inaugurada no início dos anos 2000. A construção recebeu recursos do então governo Capiberibe, como forma de reconhecer a colaboração dos nascidos em Vigia na construção do território e do estado do Amapá.
Apesar de incomodados com a situação, vizinhos evitam falar sobre o abandono do prédio ao Portal SN.
Quem responde pelo espaço? Ninguém sabe dizer nas redondezas. O que vão acontecer com o prédio, só o tempo dirá