Deputado exige explicações da Capitania após incidente com o Ana Beatriz VIII

Navio alagado deixou passageiros em pânicio: Dorinaldo Malafaia (PDT) encaminhou ofício à Marinha cobrando esclarecimentos
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Da REDAÇÃO

O deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) protocolou, nesta terça-feira (15), um ofício cobrando esclarecimentos da Capitania dos Portos do Pará e do Amapá sobre o incidente envolvendo a embarcação Ana Beatriz VIII.

O navio, que está com mais de 300 passageiros a bordo, partiu ontem (14) no começo da tarde de Belém (PA) com destino a Santana (AP), e enfrentou forte maresia, alagamento e risco de naufrágio. A causa teria sido um possível sobrepeso causado pelo excesso de cargas, o que colocou em risco a segurança dos passageiros a bordo.

De acordo com relatos e vídeos enviados por passageiros, a água começou a invadir o interior da embarcação, provocando pânico entre os mais de 300 passageiros. Imagens mostram o navio enfrentando dificuldades e sendo forçado a atracar na Ilha do Capim, em Abaetetuba (PA), após o incidente ocorrido na Baía do Marajó.

A viagem deveria durar cerca de 24 horas. Os passageiros aguardam o resgate em outra embarcação enviada para a área da mesma empresa.

Dorinaldo Malafaia questiona a atuação da Capitania dos Portos na fiscalização da embarcação antes de sua partida, uma vez que garantir a segurança de navios e passageiros é responsabilidade direta do órgão. O deputado busca respostas sobre como o navio foi autorizado a zarpar e por que as condições de segurança não foram verificadas adequadamente.

“Conversei com um dos passageiros que aguarda até agora resposta e ajuda no meio do rio. Uma viagem que já deveria ter terminado se tornou um verdadeiro terror”, declarou Malafaia.

“Já vimos essa história se repetir inúmeras vezes na região, infelizmente. Precisamos que quem fiscaliza cumpra seu trabalho e seja responsabilizado quando isso não acontece.”

O parlamentar afirmou que continuará acompanhando de perto o desenrolar do caso e as ações das autoridades competentes para garantir que o incidente seja devidamente investigado. Para ele, falhas recorrentes na fiscalização de embarcações na região amazônica são uma preocupação constante e exigem medidas rigorosas para evitar novas tragédias.

Seles Nafes
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