Por SELES NAFES
A Justiça Eleitoral do Amapá decidiu manter a prisão preventiva de Luanderson de Oliveira Alves, conhecido como ‘Caçula’, ex-candidato a vereador de Macapá. Na audiência de custódia realizada nesta terça-feira (8), o magistrado concluiu que não houve alterações que justificassem a revogação da prisão.
O juiz responsável pela custódia é o mesmo que havia decretado a prisão preventiva de Caçula durante a Operação Herodes, uma ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral, deflagrada em 20 de setembro. Caçula estava foragido, mas se apresentou à Superintendência da PF na segunda-feira (7), acompanhado de seu advogado, Lúcio Fábio Ferreira, que já protocolou um pedido de revogação da prisão, conforme informado ao Portal SN.
No último sábado (5), véspera da eleição, a Justiça revogou as prisões de Jesaias Silva e Silva, o “Jeisa”, ex-secretário de Zeladoria Urbana da Prefeitura de Macapá, e de Bruna Pastana, esposa de um dos líderes da facção Família Terror do Amapá (FTA). Segundo investigações da PF, a organização criminosa estaria financiando a campanha de Caçula.
No entanto, o juiz Diego Araújo, da 2ª Zona Eleitoral, destacou que a situação de Caçula não se assemelha à dos outros custodiados, o que justifica a manutenção de sua prisão preventiva.
“A situação diversa dos outros custodiados, como constante na respectiva decisão, não guarda nenhuma similitude. Desta forma, mantenho a prisão preventiva de Luanderson de Oliveira Alves e determino seu encaminhamento ao Iapen”, declarou o magistrado.