Por RODRIGO DIAS
A cultura do Amapá recebeu uma triste notícia na manhã desta segunda-feira (14). Morreu, aos 44 anos, Alessandra Azevedo, a “Tia Lelê”, grande nome do marabaixo e do carnaval amapaense.
Segundo a família, Alessandra era funcionária pública, lotada na Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). Ela era turismóloga e foi professora na escola Senai.
Na cultura, integrou a Associação Cultural Raimundo Ladislau e o Marabaixo do Laguinho; atuou como porta-bandeira oficial da Universidade de Boêmios do Laguinho; foi fundadora e idealizadora do projeto Escolinha João Falconery de Sena; fundadora do Projeto Mestre-Sala e Porta-Bandeira no Meio do Mundo; e uma das fundadoras da Escolinha de Passistas Nega Vânia.
Ainda nos campos do Laguinho, foi fundadora e idealizadora do projeto Escolinha de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Durica de Almeida Primeiros Passos (Piratas Estilizados); e diretora dos casais oficiais de Piratas Estilizados.
Além disso, foi mestre de cerimônias do casal oficial do Império da Zona Norte. Alessandra vinha lutando contra um problema de saúde, mas a família preferiu não entrar em detalhes. Ela deixa o esposo José Ribamar Junior e dois filhos: Carlos Eduardo, de 14 anos, e João Pedro, de 3 anos.
Nas redes sociais, vários fazedores de cultura e agremiações prestaram homenagens à Tia Lelê, que formou muitas crianças, adolescentes e jovens para o caminho do bem.
O velório ocorrerá na Capela Renascer Ama Vida, a partir das 15h desta segunda-feira (14). O sepultamento será amanhã, às 16h, no Cemitério São José.