Na casa de Furlan, PF encontrou prints de conversas privadas

Fotos impressas de tela estão entre os itens apreendidos na residência do prefeito de Macapá durante a Operação Plattea
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Por SELES NAFES

Vários itens foram apreendidos na residência do prefeito de Macapá, Dr Furlan (MDB), durante a Operação Plattea, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, e autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Entre eles, estavam prints de diálogos uma pessoa que pode ser o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Michel Harb, e duas pessoas.

Os mandados expedidos pelo juiz Marcos Augusto de Sousa, do TRF1, foram cumpridos no dia 19 de setembro, no inquérito que investiga irregularidades na construção da Praça Jacy Barata. Um deles foi para a residência do prefeito, reeleito no primeiro turno com 85% dos votos.

No “auto circunstanciado de busca e apreensão”, obtido pelo Portal SN, consta que os policiais chegaram ao condomínio Manari Village, na Rodovia JP, antes das 6h.

Dentro da residência, entre várias dependências, eles vasculharam o closet do casal, carros e o escritório pessoal do prefeito, onde encontraram prints impressos de conversas entre o suposto conselheiro Michel, uma empresa de engenharia e um interlocutor ainda não identificado. 

Também foram apreendidos Iphones, pendrives, anotações e uma agenda preta, além de dinheiro (cerca de R$ 3 mil) que estavam dentro de uma Hillux prata.

Item 4: fotos de tela impressos de conversas privadas do conselheiro Michek JK

Também consta que a entrada na residência foi autorizada pela primeira-dama Rayssa Furlan (Podemos), às 5h30, e que o prefeito se recusou a assinar cópia do mandado.

Em agosto deste ano, o empresário Claudiano Monteiro, dono da primeira empresa contratada pela prefeitura para construir a Praça Jacy Barata, prestou depoimento em juízo afirmando que precisou pagar propinas ao secretário de Obras Cássio Cruz, que variavam de 5% a 20%. Cássio teria dito ao empresário que parte do dinheiro seria de um “chefe”, que ele não chegou a dizer quem seria.

Em tempo: a assessoria de comunicação do conselheiro Michel, do TCE, entrou em contato com o Portal SN após a publicação, alegando que a grafia no item 4 diz respeito a uma suposta empresa chamada Michel JM Engenharia. No entanto, o Portal não encontrou na internet menções a uma empresa com esse nome. 

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