Polícia identifica ladrões que deixaram Defensoria sem luz e internet

Crime ocorreu na noite e madrugada do dia 22 para o dia 23 de setembro na sede do órgão, na região central de Macapá.
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Da REDAÇÃO

A Polícia Civil do Amapá identificou e responsabilizou dois indivíduos que causaram prejuízos financeiros e grandes transtornos para servidores e cidadãos que precisam dos serviços da Defensoria Pública do Estado.

Os dois suspeitos deixaram o órgão, localizado na região central de Macapá, por cerca de dois dias sem energia elétrica e acesso à internet ao furtarem cabos do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e da rede informatizada – o que causou uma pane no sistema automatizado da instituição.

Segundo a polícia, o crime ocorreu na noite e madrugada do dia 22 para o dia 23 de setembro. Aproximadamente 400 metros de cabos elétricos e de rede lógica.

Nesta quinta-feira (10), a equipe da Delegacia Especializada em Crimes contra o Patrimônio (DECCP) concluiu as investigações. Segundo o apurado, os criminosos são um homem de 30 anos e uma mulher de 40 anos. Os nomes deles não foram divulgados pelas autoridades.

Órgão ficou dois dias sem poder atender aos cidadãos por conta do furto. Foto: Ascom/DPE

Eles escalaram um obstáculo próximo ao prédio da Defensoria para acessar o telhado. Em seguida, quebraram as telhas e invadiram a parte superior do edifício.

Os reparos para restabelecer os serviços à população custaram R$ 56,2 mil aos cofres da Defensoria.

“Por meio de um trabalho minucioso de análise das imagens e diligências em campo, conseguimos identificar os autores e determinar a autoria delitiva. Ambos confessaram o crime e possuem histórico de envolvimento em delitos semelhantes, geralmente cometidos durante o período noturno e com uso de escalada ou rompimento de obstáculos”, explicou o delegado Leandro Vieira Leite, titular da DECCP.

Por isso, a dupla foi indiciada por furto qualificado. O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Ironia

O crime, além de causar prejuízos financeiros e transtornos, também traz uma faceta irônica – dada a legislação de rege sistema judiciário brasileiro. Pelas circunstâncias econômicas dos dois acusados, é muito provável que os próprios defensores públicos do órgão furtado sejam destacados para fazer advogar em defesa dos indicados no decorrer do processo.

Seles Nafes
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