Por OLHO DE BOTO
Uma mulher de 28 anos foi presa na tarde desta quarta-feira (16) no Bairro Novo Buritizal, zona sul de Macapá, logo após receber uma entrega de drogas em sua residência.
A ação foi realizada por uma equipe terrestre do Grupo Tático Aéreo (GTA), que fazia patrulhamento como parte da Operação Protetor. A operação foi desencadeada a partir de informações do serviço de inteligência da Coordenadoria de Inteligência e Operações (CIOP) da Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), que monitorava uma entrega de entorpecentes utilizando um veículo de aplicativo.
Ao chegarem no local, os policiais flagraram Laryssa dos Santos de Souza, que tentava fechar o portão de sua casa logo após a saída de um veículo. Durante a abordagem, a mulher confessou que a sacola que carregava continha material ilícito.
Dentro da residência foram encontrados mais entorpecentes, além de uma balança de precisão. A polícia apurou que Laryssa já havia sido presa em Mato Grosso por transportar drogas que seriam levadas para o Amapá, e ficou cinco meses encarcerada no estado mato-grossense.
A traficante revelou que trabalhava como revendedora para um fornecedor conhecido como “Diamante”, identificado como Henderson de Souza Sales, de 35 anos, figura conhecida no meio policial como forte liderança de uma facção criminosa. Ela indicou o local onde Henderson estaria, e a equipe do GTA, com apoio da Inteligência, se deslocou até a residência próxima.
No local indicado, Henderson foi visto espiando pela fresta do muro e, ao notar a presença dos policiais, tentou fugir para dentro da casa, mas foi capturado. Dentro da residência, os agentes encontraram uma mochila contendo papelotes de drogas e dinheiro. No quarto, foram apreendidas mais porções de maconha, cocaína pronta para comercialização, dinheiro em espécie e munições de pistola .40.
Os dois suspeitos foram levados ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval, juntamente com todo o material apreendido na ocorrência: porções médias e mais de 200 papelotes de cocaína, crack e maconha, balança de precisão, embalagens para drogas, cadernos de anotações e cerca de R$ 1 mil em dinheiro.