Três municípios lideram focos de incêndios no Amapá, mas Ibama fala em redução

Mazagão, Calçoene e Macapá foram bastante atingidos em outubro, mas houve redução em relação a 2023
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Por SELES NAFES

Os municípios de Mazagão, Calçoene e Macapá se destacam como os mais afetados pelos focos de incêndios no estado do Amapá, conforme o mais recente levantamento divulgado pelo Ibama por meio do programa Prevfogo. O relatório, que abrange dados de outubro, aponta que esses três municípios concentram a maior parte dos focos combatidos pelas brigadas.

Em outubro até o dia 20, foram registrados 176 focos. Desse total, 20% dos casos foi registrado em Mazagão. Em seguida aparecem Calçoene (14,5%) e Macapá (12,8%).

Nessa época, no ano passado, tínhamos mais 400 focos e hoje temos, graça a Deus, somente 176, sendo que todos foram debelados“, comemora o superintendente do Ibama, Bernardino Nogueira.

“Houve um acordo este ano entre o Corpo de Bombeiros e o Ibama. Quando o incêndio for em floresta, os brigadistas do instituto é que darão o combate. Quando a ocorrência for em Macapá e em áreas urbanas, a tarefa fica com os bombeiros que têm experiência em apagar com água”, acrescentou.

O telefone do Prevfogo (Ibama) é o 08000618080. O Corpo de Bombeiros atende pelo 190.

Interior

De acordo com o levantamento, o município de Amapá, que inclui áreas como a BR-56 e a Montanha Pluma, registrou 13 focos de incêndio combatidos recentemente, sendo uma das áreas mais críticas da região. Já Mazagão e Calçoene apresentaram um crescimento significativo no número de incêndios, intensificando os esforços de combate por parte das autoridades.

Corpo de Bombeiros combate foco em Macapá. Foto: Arquivo SN

A situação é especialmente preocupante em Macapá, a capital do estado, que tem enfrentado um aumento contínuo de focos em áreas próximas a reservas naturais e regiões de difícil acesso, o que dificulta a atuação das brigadas.

O relatório também traz dados de municípios como Oiapoque, onde as aldeias indígenas, como a Aldeia do Manga, na Terra Indígena Uaçá, não registraram focos durante o período analisado, refletindo um controle maior em áreas protegidas por ações comunitárias e preventivas.

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