De folga, PM atira em mulher e agride moradores em Mazagão

O policial, lotado no 4º Batalhão da PM em Santana, estava com sinais de embriaguez.
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Por RODRIGO DIAS

Um policial militar de folga, identificado como Gerffson Rodrigues Silva, de 42 anos, foi preso na noite de domingo (17) após atirar em uma mulher e agredir moradores em Mazagão, a 35 km de Macapá. O incidente, que ocorreu na calçada de uma residência, foi registrado em vídeo por populares. 

Nas imagens, o militar, que apresentava sinais de embriaguez, aparece ofendendo um homem e afirmando que ele pode gravar. Em seguida, ameaça uma mulher de morte e, ao tentar tomar o celular de uma das pessoas, saca a arma, agravando a confusão.

O policial, lotado no 4º Batalhão da PM em Santana, disparou contra Viviane Sá Carvalho, de 23 anos, atingindo-a na perna. Após o disparo, ele guardou a arma na cintura e agrediu outros moradores, incluindo um rapaz e uma senhora. A briga foi interrompida por populares.

Viviane foi encaminhada ao hospital da região para atendimento médico. Minutos depois, policiais do Batalhão de Policiamento Rural (BPRU) localizaram Gerffson na vizinhança e o conduziram à Delegacia de Mazagão em um veículo particular para os procedimentos legais. A arma usada por ele, que é de propriedade da PM, foi apreendida.

Cápsula do tiro disparado pelo militar

Radiografia mostra danos causados pelo disparo do policial

Diaparo atingiu as duas pernas da vítima

Na delegacia, Gerffson afirmou que estava na casa dos pais e que teria sido alvo de ameaças e provocações. Segundo ele, foi até os vizinhos, que teriam iniciado agressões verbais. O disparo, segundo sua versão, foi efetuado porque ele se sentiu “coagido”.

A vítima, Viviane, gravou um vídeo relatando sua versão do ocorrido, afirmando que o policial estava embriagado e que as ameaças eram com seu irmão, que está com a perna fraturada e se locomove com ajuda de muletas. Assista ao depoimento de Viviane:

A PM informou que instaurará um processo administrativo para apurar a conduta do militar. Caso as investigações confirmem as acusações, ele poderá ser expulso da corporação.

Seles Nafes
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