Homem que assediou adolescente pelas redes sociais até levá-la para motel é condenado e preso

O condenado foi capturado em Macapá por agentes da 8ª DPC, no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um homem de 28 anos foi preso pela Polícia Civil do Amapá após ser condenado a 9 anos e 7 meses de prisão por ter assediado, seduzido e mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos – incorrendo em crime de estupro de vulnerável.

O condenado foi capturado em Macapá, na quarta-feira (27), por agentes da 8ª Delegacia de Polícia da Capital na sua residência, no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.

De acordo com o delegado Alan Moutinho, o crime teve início em outubro de 2018, quando a vítima, uma jovem de 13 anos, conheceu o homem em um comércio próximo a sua casa. Aproveitando-se da proximidade, o infrator começou a enviar mensagens pelas redes sociais, estabelecendo contato e criando uma relação de confiança com a vítima, segundo a polícia.

Segundo as investigações, ele utilizou a imaturidade emocional da vítima para manipulá-la, levando-a a manter relações sexuais em diversas ocasiões. O caso permaneceu oculto até dezembro de 2018, quando uma terceira pessoa informou à mãe da jovem sobre o que estava acontecendo na ocasião.

Acusado começará a cumprir a pena no Iapoen. Foto: Olho de Boto

Após receber a denúncia, a mãe da adolescente foi até a residência do infrator, mas não o encontrou. Seguindo pistas, ela localizou e resgatou a filha em um motel no mesmo bairro onde residiam, expondo a gravidade da situação e dando início às investigações.

Após ser localizado e preso o infrator foi encaminhado para a audiência de custódia. Em seguida, transferido ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde deverá cumprir a pena.

O delegado Alan Moutinho destacou a importância da denúncia anônima para o desfecho do caso.

“Foi graças à intervenção de uma terceira pessoa e à ação imediata da mãe da vítima que conseguimos reunir provas e responsabilizar o infrator. Esse caso destaca a necessidade de vigilância e proteção, especialmente no uso das redes sociais, onde abusadores podem se esconder atrás de uma falsa aparência de confiança”, analisou o delegado.

O nome do condenado não foi divulgado pelas autoridades.

Seles Nafes
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