Seca impacta rios e atinge famílias pescadoras em Porto Grande

Entidade pediu que prefeitura decrete situação de emergência para facilitar auxílio
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Por SELES NAFES

Pescadoras e famílias ribeirinhas do município de Porto Grande, localizado a 105 km de Macapá, estão solicitando que o prefeito José Bessa (PDT) decrete situação de emergência devido à estiagem que afeta os rios Araguari e Amapari.

Segundo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que formalizou o pedido em nome das comunidades, a baixa do rio Araguari tem inviabilizado a atividade pesqueira em diversos pontos da região.

A situação é semelhante à de 2023, quando as pescadoras também pediram à prefeitura a emissão de um decreto, mas o pedido não foi atendido.

As famílias buscam acessar o benefício já concedido pelo governo federal, no valor de dois salários mínimos (cerca de R$ 2,8 mil), destinado a famílias de estados como Acre, Rondônia e Amazonas, que enfrentam problemas semelhantes devido à falta de chuvas e à redução do volume dos rios.

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“A situação dos pescadores da Colônia Z-16 é diferente. Eles podem pescar até o dia 15 de novembro, quando começa o período de defeso. No entanto, as pescadoras não conseguem mais subir o rio Araguari para pescar, pois surgem cachoeiras e corredeiras que dificultam a navegação. Isso exige um esforço físico considerável e representa riscos para as mulheres”, explica o presidente do MAB, Moroni Guimarães.

Ontem (7), as pescadoras foram até a prefeitura em busca de um posicionamento do prefeito, mas não obtiveram resposta.

 

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