Por SELES NAFES
As empresas contratadas pela Prefeitura de Macapá para construir passarelas no arquipélago do Bailique, a 150 km da capital, aguardam há cerca de dois anos o pagamento pelos serviços realizados. Uma dessas empresas, por exemplo, tem cerca de R$ 700 mil em saldo a receber.
Em um dos casos, a empresa contratada terceirizou parte do trabalho para pequenas empreiteiras, uma prática comum em obras de grande porte. Essas empresas menores executaram as construções em 2022, nas comunidades de Vila Progresso, Macedônia, Itamatatuba, Ilha dos Macacos e Gurijuba.
Apesar das passarelas já terem sido entregues, a empresa principal ainda não recebeu os valores devidos e, como consequência, também não conseguiu quitar os pagamentos com os pequenos empreiteiros envolvidos na obra.
“Sempre dizem que em tal data vão chamar a gente, e agora parece que ficou pro ano que vem”, desabafou um dos empresários prejudicados.
As passarelas de madeira no Bailique foram financiadas com recursos do tesouro municipal, conforme consta nos contratos firmados. A Prefeitura de Macapá ainda não se pronunciou publicamente sobre o motivo do atraso nos pagamentos.