Por SELES NAFES
Pela primeira vez, a rede hoteleira de Macapá registra 98% de ocupação faltando pouco mais de uma semana para o maior réveillon da Amazônia. A expectativa é de lotação máxima até o fim do ano, impulsionada por atrações de peso, como o DJ Alok e o cantor Roberto Carlos, que prometem movimentar a capital e outros pontos do estado.
A Ponte Binacional, que liga Oiapoque a Saint-Georges (Guiana Francesa), já triplicou o fluxo de veículos e turistas, refletindo o impacto das festividades. Dados recentes mostram que a maioria das reservas foi realizada por visitantes do Pará, consolidando Macapá como um dos principais destinos turísticos da região nesta temporada.
De acordo com a Associação Brasileira de Hotéis (ABIH), que não inclui pousadas nos dados, esta é a maior taxa de ocupação da história do setor no estado.
“A associação nos repassou que esse fluxo está obrigando 100% dos hotéis a contratarem serviços adicionais, ou seja, mais mão de obra”, explicou o vice-governador e economista Teles Júnior (PDT).
Impacto econômico
A movimentação do turismo já projeta um faturamento expressivo para a economia local. A estimativa é de que os turistas gerem R$ 15 milhões apenas com hospedagem, sem considerar o consumo médio diário de R$ 1,4 mil, segundo dados da PNAD/Turismo. A expectativa é que mais de 50 mil visitantes desembarquem no Amapá durante o período.
“Esse movimento também é fruto da política de eventos do governo, lembrando que já tivemos um réveillon robusto em 2023”, acrescentou Teles Júnior, destacando que o planejamento estratégico para atrair grandes atrações tem sido um diferencial para impulsionar o turismo e a economia regional.
Atrações confirmadas
O réveillon de Macapá promete ser inesquecível, com uma programação que reúne grandes nomes da música brasileira e estrutura ampliada. Alok, um dos DJs mais renomados do mundo, e Roberto Carlos, ícone da música nacional, são os destaques que têm atraído turistas de diversos estados.
Além deles, foram confirmados Alceu Valença, João Gomes e Pablodo Arrocha. Os cachês dos artistas nacionais estão integralmente pagos por empresas, que também estão bancando as despesas com divulgação.