Por SELES NAFES
Um dos policiais penais mais engajados nas lutas pela valorização da categoria, Alan Batista Assunção Monteiro, de 49 anos, será sepultado nesta quarta-feira (11), no Cemitério São José, por volta das 17h. Ele morreu ontem (10) no Hospital Universitário de Macapá, depois de quase um mês com complicações de saúde.
O falecimento de Alan emocionou colegas de profissão, que têm prestado homenagens nas redes sociais. Alan foi uma figura de destaque na luta pela criação da Polícia Penal em âmbito nacional, sendo lembrado por sua dedicação e esforços pessoais.
“Até pegando dinheiro emprestado e fazendo bicos para custear as despesas de viagem. Às vezes, ia para Brasília só com a passagem de ida, esperando ajuda para poder voltar”, recordou o presidente da Associação dos Policiais Penais do Amapá, Jailson Mafra.
Uma trajetória de lutas
A última causa que Alan abraçou foi a inclusão da Polícia Penal na tabela salarial de nível superior do funcionalismo estadual.
“Ele trabalhou muito por essa causa e, infelizmente, faleceu sem ver essa vitória concretizada. Alan sempre esteve inserido nas lutas pela valorização da categoria. Foi um profissional exemplar, destemido e sempre batalhando pelos seus ideais”, acrescentou Mafra.
Despedida e homenagem
Nas últimas semanas, Alan sentiu-se mal e foi internado em unidades de saúde, incluindo o Hospital de Emergência, o HCAL e o Hospital Universitário, onde exames apontaram baixa imunidade que evoluiu para complicações, levando ao óbito. A causa da morte não foi divulgada pela família.
O governador Clécio Luís divulgou uma nota oficial de condolências, reconhecendo a importância de Alan para a categoria, enquanto a direção do Iapen decretou luto oficial de dois dias na instituição.
O velório está sendo realizado em uma capela no bairro Santa Rita, onde familiares, amigos e colegas de profissão têm prestado suas últimas homenagens a um profissional que marcou sua trajetória pela dedicação e coragem.