Por RODRIGO DIAS
Evandro Douglas Bandeira França, de 62 anos, conhecido como Pelé, é professor de geografia da rede pública há mais de duas décadas e um super fã de Roberto Carlos desde os 5 anos de idade.
Por volta das 5h da manhã deste sábado (28), ele pegou um carro de aplicativo e saiu de sua casa, no Bairro Jardim Felicidade 1, na zona norte da capital, rumo ao local do show do Rei, no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, no Centro de Macapá, no maior Réveillon da Amazônia.
Pouco antes das 6h, chegou ao local com cinco cadeiras e caixas de isopor. Ele decidiu esperar direto pelo evento, que está programado para começar às 20h30.
“Eu já venho acompanhando Roberto Carlos através das rádios. Sempre, às seis da tarde ou de manhã cedo, tocavam as músicas dele. Isso foi tomando cada vez mais o meu coração, uma interpretação romântica das letras e das músicas. A partir daí, pronto, me tornei super fã dele”, contou.
Pelé lembra com carinho do show de Roberto Carlos em 1996, no estádio Glicério Marques, em Macapá. Para ele, foi inesquecível.
“Quando soube que ele estava de volta a Macapá, corri pra cá. Roberto Carlos é um super espetáculo. Quero vê-lo de perto e ganhar uma rosa. Minha família vai trazer meu almoço, pois vou ficar direto. Provavelmente, é a última vez dele aqui”, comentou.
A empolgação do professor reflete a atmosfera de expectativa e emoção que domina o público em Macapá. Depois dele, outros fãs começaram a chegar ao local do evento, demonstrando a dimensão do impacto que um show de Roberto Carlos tem sobre diferentes gerações.
O coordenador do Réveillon do Amapá, Richard Madureira, destacou a movimentação intensa no espaço desde as primeiras horas do dia e aproveitou para ressaltar a importância da organização e cuidado com o público.
“Eu saí daqui, era umas 4h da manhã. Vez por outra chegava carro, com pessoas que desciam, olhavam a área, tiravam foto, e agora, desde cedo, já tem uma multidão de pessoas se aglomerando em frente ao palco. Isso quer dizer que o show promete, né? Muitas emoções estão reservadas, eu não tenho dúvida. Um dia que marcará a história de décadas da trajetória do Rei Roberto Carlos, que se identifica com muita gente e, aqui no estado do Amapá, nos dá esse presente: um show de graça, entrada livre para o público, e a melhor estrutura já vista. Está tudo pronto: som, luz, backstage. Agora são apenas ajustes externos de organização, área de segurança, ordenamento, e a partir das 19h ou 20h teremos uma programação belíssima, destacou Richard.