Por ALLAN VALENTE
Pais que fizeram pré-matrícula nas escolas municipais Meu Pé de Laranja Lima, Tia Madalena, AEIOU e Pequeno Príncipe tiveram uma triste surpresa ao levar os documentos para garantir o lugar dos filhos no ano letivo de 2025, nesta quarta-feira (8): o número real de vagas ofertadas pelas escolas era menor que o quantitativo anunciado no site da Prefeitura de Macapá.
No caso do colégio Meu Pé de Laranja Lima, por exemplo, o site ofertava 200 vagas, mas apenas 60 estavam disponíveis no estabelecimento estudantil, segundo a mãe de aluno, Débora Lima, que acabou voltando pra casa sem garantir a vaga do filho.
“Chegamos lá, nos foi apresentada uma lista de 60 alunos apenas que conseguiram efetuar a matrícula, só que essa lista veio direto da secretaria, não foi realizada na escola, então há alguma coisa de muito errada nisso, porque os pais estavam na escola, eu inclusive estava lá presente. Então, se a matrícula era para ser feita na Semed, por que não nos explicaram isso?”, questionou.
Segundo ela, a informação no local de matrícula era de que o problema havia partido do sistema PROESC, instituição responsável pela gestão de matrículas. A explicação é que por ter ficado aberto por horas, houve uma grande demanda, o que ocasionou duplicidade de inscrições.
Débora Lima também afirmou que a diretora da escola, Neize Cunha, informou que recebeu ordens expressas da Secretaria Municipal de Educação para não efetuar nenhuma matrícula até que o problema fosse resolvido.
“Perguntei a ela como iriamos saber sobre a efetivação das matrículas e ela confirmou que a partir das duas horas seria feito o possível para a lista estar disponível, o que não aconteceu” lamentou a mãe, indignada.
Débora ressaltou, ainda, que o edital deixava bem claro onde apresentar a documentação, podendo ser entregue na escola de preferência dos pais.
“Houveram pais que foram de madrugada garantir vaga e não conseguiram. A diretora simplesmente nos disse que veio uma ordem da Semed suspendendo vagas, eles (a Semed) iriam verificar como poderiam resolver o problema”.