Da REDAÇÃO
O ano de 2025 não começou favorável ao prefeito reeleito de Oiapoque (município a 590 km de Macapá), Breno Almeida (PP). Depois de a justiça negar o pedido para desbloquear R$ 300 mil de suas contas, agora ele enfrenta uma ação que pede a cassação do mandato. O Ministério Público alega compra de votos e abuso de poder econômico e político como principais irregularidades. A iniciativa é conduzida pela promotora de Justiça Eleitoral Marcela Balduíno Carneiro, da 4ª Zona Eleitoral.
O caso ganhou destaque após o flagrante ocorrido em 28 de setembro de 2024, quando Breno Lima foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 100 mil em espécie dentro de um veículo, acompanhado de um caderno que registrava nomes e valores relacionados à suposta compra de votos.
Na ocasião, o prefeito estava junto de três servidores da prefeitura que ocupavam cargos de confiança, caracterizando o abuso de poder político. O episódio aconteceu uma semana antes da eleição.
De acordo com a ação, o prefeito reeleito utilizou sua posição de liderança política para cooptar votos, contando com a participação de funcionários públicos para executar o esquema. Também foi apontado o uso indevido da máquina administrativa para influenciar o resultado do pleito.
A ação vale também contra o vice-prefeito Artur do Areal (SD).