Traficante que havia jurado matar policial é morto em tiroteio com Bope

Confronto armado ocorreu no município de Santana, a 17 km de Macapá.
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Por JAIR ZEMBERG

O traficante Raniel Souza da Silva, de 27 anos, conhecido como Mec, morreu na noite desta terça-feira (7) durante um confronto armado com policiais da Companhia de Choque do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Amapá. O tiroteio ocorreu na área de ponte da Travessa 15, no Bairro Provedor 2, em Santana, a 17 km de Macapá.

Informações de inteligência indicaram que Mec, além de estar armado, havia decretado a morte de um policial militar. Moradores locais relataram que o traficante vinha amedrontando a comunidade ao exibir uma arma de fogo e reforçar sua posição como “chefe da área”.

Cão farejador localizou na residência drogas como maconha, crack e cocaína

Drogas, dinheiro e outros materiais apreendidos na operação. Fotos: Jair Zemberg

As equipes do Bope deslocaram-se para o local e avistaram o suspeito, que tentou fugir ao perceber a presença policial. Raniel entrou em uma residência, onde disparou contra os agentes. No confronto, ele foi atingido. Apesar da chegada rápida do Samu, Raniel não resistiu aos ferimentos e morreu antes de receber atendimento médico.

Durante a operação, a Polícia Científica apreendeu um revólver calibre 38 com cinco munições deflagradas. O Canil do Bope foi acionado e o cão farejador localizou na residência drogas como maconha, crack e cocaína; balança de precisão e materiais para embalar entorpecentes. os policiais também apreenderam joias, bicicletas, televisores – objetos usados como moeda de troca por usuários de drogas – e dinheiro em espécie.

Raniel Souza da Silva era um nome conhecido pelas forças de segurança do estado. Ele possuía um extenso histórico criminal

Raniel Souza da Silva era um nome conhecido pelas forças de segurança do estado. Ele possuía um extenso histórico criminal, com diversas passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Integrante de uma facção criminosa, ele era apontado como o “chefe da área” na região onde ocorreu o confronto e administrava uma boca de fumo que aterrorizava os moradores, segundo a polícia.

Seles Nafes
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