Por SELES NAFES, de Brasília
O líder do PL no Senado, Carlos Portilho (RJ), revelou na manhã deste sábado (1º) que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro comandou pessoalmente a articulação para que o PL apoiasse a candidatura do senador Davi Alcolumbre (UB) à presidência do Senado.
Apesar da mobilização de 10 bancadas de direita, centro e esquerda em apoio ao senador do Amapá, há candidatos independentes, como o próprio senador Marcos Pontes (PL), que se rebelou e lançou candidatura divergente dentro do partido.
Portilho pediu que ele declinasse da candidatura.
“Sigam o presidente Jair Bolsonaro, como eu. Cumpram o acordo que foi feito para que a nossa coesão nos fortaleça, respeitando a candidatura de qualquer senador, que é legítima, mas pode não ser apropriada”, comentou.
Sobre o acordo para que o PL apoiasse Davi, o senador carioca informou que a composição permitiu a participação de senadores do PL em comissões estratégicas do Senado, como as de Infraestrutura e de Segurança Pública.
“Teremos um local de debate democrático, compreendendo as nossas diferenças e construindo nas nossas divergências. Porque não deixaremos de ser oposição ao governo naquilo que atinge ou prejudica o nosso país”, avisou Portilho.
A eleição para a presidência do Senado, que vai definir a sucessão do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), começou por volta das 10h. Uma grande delegação de autoridades e jornalistas do Amapá acompanha o pleito, além de toda a imprensa nacional.
Nos corredores do Senado, equipes dos principais veículos de comunicação realizam debates ao vivo e transmitem a eleição. A estimativa é que Davi seja eleito com aproximadamente 70 dos 81 votos da Casa.