Por RODRIGO DIAS
A estrutura do forro do Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre voltou a desabar, gerando preocupação e levantando questionamentos sobre a segurança das instalações. O incidente, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (9), é o segundo do tipo em menos de uma semana. O primeiro foi registrado no último domingo (6).
Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma grande quantidade de materiais do forro espalhados pelo chão do corredor que dá acesso ao portão 2, atualmente o único em funcionamento para embarques no aeroporto.
A situação poderia ter sido mais grave. Por sorte, os passageiros do voo que utilizaria o local já haviam embarcado momentos antes do desabamento.

Restos da estrutura …

… ficaram espalhados pelo piso
O senador Randolfe Rodrigues, que já havia sido informado sobre o primeiro incidente, reforçou a necessidade de uma avaliação urgente da estrutura do terminal.
A repetição do problema em tão pouco tempo aumenta a pressão por respostas rápidas e eficazes dos responsáveis pela administração do aeroporto.
Em nota divulgada nesta manhã, a Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária que administra o terminal, confirmou o novo desabamento. A empresa informou que “identificou, na madrugada desta quarta-feira (09), uma intercorrência na estrutura do forro da sala de embarque”.
Segundo a NOA, a área afetada foi imediatamente isolada, e “as medidas corretivas estão sendo executadas com a maior brevidade possível”. A concessionária destacou ainda que o aeroporto passa por obras de modernização e adequação da infraestrutura, financiadas com recursos próprios.
Apesar do posicionamento oficial, o novo desabamento levanta dúvidas sobre a qualidade das obras em andamento e sobre a manutenção da estrutura existente.
Nas redes sociais, passageiros e usuários expressam preocupação e cobram uma investigação rigorosa para apurar as causas dos incidentes e garantir a segurança no local.

Ainda há desconfiança de novos incidentes

Cenário ficou como um rastro de destruição
A gravidade da situação exige uma resposta imediata das autoridades competentes, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que deve fiscalizar as condições do aeroporto e as providências adotadas pela concessionária.
A NOA não informou o prazo para a conclusão dos reparos nem detalhou as causas do novo desabamento. A população de Macapá aguarda explicações e garantias de que o aeroporto é, de fato, seguro para operar.