MP da Bolívia é acusado de atrapalhar investigação sobre a morte de Jenifer

Advogada da família afirma que reconstituição do crime foi suspensa e exame pericial foi negado pela promotora
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Por SELES NAFES

A advogada Darly Franco, contratada pela família da estudante de medicina Jenifer Revival da Silva, de 37 anos, fez uma grave denúncia nesta quinta-feira (24), envolvendo o Ministério Público da Bolívia. Sem dar maiores detalhes, Darly informou que a promotora responsável pelo caso suspendeu indevidamente a reconstituição do crime, marcada para ontem, e estaria adotando medidas que dificultam o andamento das investigações.

O principal suspeito do feminicídio de Jenifer é um adolescente de 16 anos, que pertenceria a uma família influente no país, e que está detido em um centro socioeducativo desde a época do crime.

“(A promotora) suspendeu o ato processual de reconstrução dos fatos e negou a prova de luminol no lugar onde foi encontrado o cadáver da dra. Jenifer. Isso me indigna. Preciso que vocês conheçam o que está acontecendo na Bolívia”, declarou a advogada.

Jenifer Revival havia concluído o curso de medicina e aguardava o certificado quando foi encontrada morta no dia 3 de abril. Ela era natural de Santana, no Amapá, município localizado a 17 km da capital, Macapá. O corpo foi sepultado na tarde de ontem, no cemitério de Santana.

Jenifer foi sepultada nesta quinta-feira (24), em Santana

Darly Franco também fez um apelo às autoridades brasileiras, pedindo apoio e atuação firme no caso.

“Brasil, Itamaraty, consulado, façam uma comissão e venham a Santa Cruz de la Sierra para darmos continuidade nesse caso”, concluiu.

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