Da REDAÇÃO
Funcionários da rede municipal de saúde de Macapá decidiram paralisar as atividades, com possibilidade de deflagrar uma greve por tempo indeterminado no início de maio. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (25), durante uma assembleia geral da categoria.
O movimento é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Macapá (Sindacspesf), que reúne agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) e servidores efetivos da Prefeitura. Segundo o sindicato, a falta de diálogo com a gestão do prefeito Dr. Furlan (MDB) motivou a decisão.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão:
Reajuste do salário base conforme a tabela salarial atualizada;
Combate ao assédio moral no ambiente de trabalho;
Garantia de progressões funcionais;
Cumprimento do piso salarial das categorias.
Atualmente, a Prefeitura de Macapá mantém 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em funcionamento, oferecendo atendimentos em especialidades como clínica geral, pediatria e obstetrícia. A UBS São Pedro, considerada uma unidade de especialidades, também disponibiliza serviços de dermatologia, gastroenterologia, alergologia, obstetrícia e cardiologia.
A paralisação está marcada para começar no dia 6 de maio, com uma mobilização em frente à sede da Prefeitura de Macapá. De acordo com o presidente do Sindacspesf, Jó Pereira, a categoria recorreu à paralisação como última alternativa após diversas tentativas frustradas de negociação.
“Tentamos de todas as formas dialogar com a gestão. Apresentamos as tabelas, protocolamos pedidos de reunião e, até o momento, nada foi resolvido. A categoria, unida, decidiu pela paralisação”, afirmou.