Vídeo revela agressividade de adolescente acusado de matar estudante amapaense na Bolívia

Publicação caiu nas redes sociais e mostra histórico do jovem que desfere socos na ex-cunhada.
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Por JONHWENE SILVA, de Santana

Um vídeo que circula nas redes sociais reforça o comportamento agressivo do adolescente acusado de assassinar a estudante de medicina santanense Jenife Silva. O crime, ocorrido em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na semana passada, tem mobilizado amigos, parentes e autoridades brasileiras, que cobram justiça. A publicação mostra o jovem agredindo a ex-cunhada com socos.

O assassinato de Jenife ganhou repercussão internacional devido à falta de transparência das autoridades bolivianas no caso. Uma das irmãs da estudante, acompanhada de dois tios, está na Bolívia para os trâmites de liberação do corpo e enfrenta dificuldades para obter informações detalhadas sobre a investigação, incluindo a confirmação de que o menor foi apreendido.

Vítima estudava medicina na cidade boliviana. Fotos: Redes Sociais

Segundo familiares, há inúmeras lacunas no inquérito. O laudo apresentado pela Polícia Boliviana não informa se a vítima sofreu violência física ou sexual, tampouco se o corpo passou por exame toxicológico para identificar a presença de substâncias psicoativas ou envenenamento. Além disso, as autoridades locais não requisitaram imagens de câmeras de segurança nos arredores do apartamento onde Jenife foi assassinada.

O vídeo que viralizou mostra o adolescente acusado agredindo a então cunhada Graciela Román, com a ajuda do irmão, Carlos Eduardo de Oliveira Ferrel. Nas imagens, o adolescente suspeito de matar Jenife aparece de camisa branca e desfere socos contra a ex-cunhada, que cai ao chão.

 

O episódio teria ocorrido em dezembro de 2024, quando Graciela tentava buscar a filha, que estava com o irmão do jovem agressor. A confusão envolveu outros familiares de ambos os lados e derruba a tese da defesa de que o acusado não tem histórico de comportamento violento.

A gravação só veio a público nesta semana, após Graciela Román decidir compartilhar o vídeo. O material foi entregue à polícia no momento em que a irmã de Jenife estava na delegacia. Segundo ela, Graciela reuniu coragem para expor a agressão ao saber da presença da familiar da vítima na cidade de Santa Cruz de La Sierra.

Jenife tinha dois filhos

Familiares do adolescente tentam desqualificar as acusações, alegando que ele não tem histórico de violência, o que é contestado por parentes de Jenife agora com mais veemência por conta do conteúdo do vídeo.

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