Promotores inspecionam motocicletas da operação que terminou com 7 mortes

Peritos da Polícia Científica analisam os veículos na sede da Patamo, acompanhados de representantes do MP
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Da REDAÇÃO

O Ministério Público do Amapá informou que criou um grupo de trabalho para acompanhar as investigações sobre a operação policial realizada no dia 4 de maio, em Macapá, que resultou na morte de sete pessoas. A ação, conduzida por policiais militares da Companhia de Patrulhamento Tático com Apoio de Motocicleta (Patamo), ocorreu no bairro do Pantanal e envolveu um veículo modelo Ônix branco, onde, segundo a Polícia Militar, estavam integrantes de uma organização criminosa.

O MP designou no último dia 7 de maio para compor o grupo os promotores de justiça Andrea Guedes (coordenadora do Gaeco); Horácio Luís Bezerra Coutinho (coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal); e Benjamim Lax (coordenador das Promotorias do Tribunal do Júri). Segundo o MP, o objetivo é garantir uma apuração célere, transparente e imparcial dos fatos.

O grupo iniciou os trabalhos visitando a sede da Patamo, onde estão lotados os policiais envolvidos na operação e onde estão as motocicletas que eles utilizaram na abordagem ao carro. Durante a visita, os promotores acompanharam a análise das motocicletas utilizadas na ocorrência, etapa considerada fundamental para o esclarecimento dos fatos. No entanto, o grupo preferiu não emitir nenhuma opinião sobre o caso neste momento.

Promotores e direção da Polícia Científica. Fotos: MP/Divulgação

Carro abordado pelos policiais. Foto: Leonardo Melo

Velório de quatro dos sete mortos. Foto: Marvin Viana

O MP informou que já vinha atuando no caso desde a semana passada, e que o promotor Benjamim Lax esteve na delegacia onde conversou com o delegado Neuton Gomes de Abreu, coordenador do Ciosp do Pacoval e responsável pelo inquérito policial, que explicou ao Ministério Público as diligências investigativas em andamento. Em seguida, os dois foram à Politec para acompanhar o trabalho pericial.

O caso ganhou ampla repercussão local e nacional. Os policiais estão afastados do patrulhamento por determinação do governador Clécio Luís (SD). 

Seles Nafes
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