Matador de facção que tinha música própria morre em confronto com a polícia

Vila onde ocorreu o confronto. Conhecido como "WR", o criminoso também era apontado como autor do homicídio de uma travesti
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Por RODRIGO DIAS

Samir Wellington da Silva Oliveira, de 21 anos, conhecido pelo apelido de “WR”, apontado como integrante e matador de uma organização criminosa, morreu em confronto com policiais do Grupo Tático Aéreo (GTA) nesta segunda-feira (2), em Macapá. A operação contou com o apoio da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop).

O criminoso foi localizado em uma quitinete no bairro Novo Horizonte. De acordo com a polícia, no momento da abordagem ele reagiu à prisão e houve troca de tiros. Samir foi atingido e não resistiu.

Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto. Segundo a polícia, o histórico criminal de Samir incluía múltiplos inquéritos por homicídio, além de envolvimento com o tráfico de drogas e roubos. Ele era considerado um dos executores de crimes violentos a serviço da facção à qual pertencia.

Foto tirada pelo criminoso…

…e já respondia a diversos inquéritos

Equipe do Samu confirmou o óbito no local

A polícia acredita que Samir tenha participado do assassinato de Jorrana Patrícia da Silva, uma travesti de 32 anos morta a tiros em abril deste ano, no bairro Brasil Novo. O crime, tratado como execução, causou grande comoção e gerou revolta na comunidade.

Durante as investigações, os agentes identificaram que a facção criminosa chegou a produzir uma música mencionando “WR” — a letra exaltava o crime e fazia apologia à violência. Segundo os investigadores, o material reforça o culto à criminalidade entre membros da organização.

A operação desta segunda-feira é parte dos esforços para desarticular grupos armados que atuam com extrema violência e ameaçam a segurança da população amapaense.

Seles Nafes
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