Da REDAÇÃO
Após ter a prisão preventiva decretada, segue foragido da Justiça Gustavo Cristian Silva de Oliveira, de 23 anos. Ele é acusado de estelionato e falsificação de documentos. Em apenas um dos casos investigados pela Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), a vítima teve um prejuízo de aproximadamente R$ 17 mil.
Somente no município de Santana, na região metropolitana de Macapá, há seis inquéritos em andamento contra o acusado.
De acordo com a polícia, em um dos golpes, Gustavo foi até uma concessionária de veículos alegando ser representante de terceiros. Ele dizia intermediar financiamentos de veículos mediante pagamento de comissão. A investigação aponta que ele usou os dados de Beatriz Pereira dos Santos para receber a quantia de R$ 17 mil — mas não entregou o veículo prometido.

Ele é considerado foragido da Justiça do Amapá
“O procedimento foi concluído regularmente, tendo transferido a quantia de R$ 17 mil (dezessete mil reais) ao intermediador (Gustavo). Posteriormente, Beatriz procurou o comunicante (dono da concessionária) afirmando que registraria boletim de ocorrência caso ele não devolvesse os R$ 5 mil que havia transferido a Gustavo”, consta em trecho do inquérito policial.
O delegado Danilo D’Ávila, responsável pela investigação, informou que a prisão preventiva foi decretada com a justificativa de ser o único meio capaz de conter a atuação criminosa do acusado. A reincidência dos crimes, segundo ele, demonstra o desprezo de Gustavo pelas leis e reforça a necessidade de seu afastamento do convívio social.
“Já é de conhecimento geral os atos praticados pelo procurado, que responde a seis inquéritos policiais. Ele segue foragido e, neste sentido, pedimos o apoio da população para denunciá-lo. Já estivemos na casa dele para cumprir o mandado de prisão, mas ele não foi localizado. Seguimos em busca de sua captura”, destacou o delegado.

Agente procura por Gustavo na casa da mãe do foragido
O que diz a polícia
Sobre a ação policial realizada na última quinta-feira (10), que circulou nas redes sociais com imagens da entrada dos agentes na casa da mãe de Gustavo, a Polícia Civil do Amapá esclareceu, por meio de nota, que a operação teve como único objetivo o cumprimento do mandado de prisão preventiva. Confira a nota na íntegra:
“A respeito da diligência para cumprimento de mandado de prisão preventiva do investigado G.C.S.O., 23 anos, realizada nesta quinta-feira (10), em Santana, a Polícia Civil do Amapá informa que adotará todas as medidas cabíveis para assegurar o cumprimento da legislação, apurar as circunstâncias dos fatos e fazer cumprir a ordem judicial de restrição de liberdade do acusado.
A Polícia Civil do Estado do Amapá reafirma seu compromisso com a realização de investigações legítimas, mediante a observância de todos os direitos e garantias individuais.
A fim de preservar a eficácia das diligências, a investigação segue avançando de forma sigilosa na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Santana (DCCPS), com o objetivo de cumprir a decisão judicial.”