Bailique: passarelas da Macedônia entram em colapso e moradores ficam isolados

Vídeo mostra situação crítica na Vila Macedônia, onde famílias improvisam acesso com restos de madeira; prefeitura ainda não chegou à comunidade
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Da REDAÇÃO

A situação das passarelas no Arquipélago do Bailique, a maior comunidade ribeirinha do Amapá e parte da gestão da prefeitura de Macapá, chegou a um ponto insustentável. Um vídeo gravado nesta segunda-feira (28) por um morador mostra o desafio enfrentado para sair de casa na Vila Macedônia.

A comunidade, formada exclusivamente por famílias evangélicas, está localizada quase em frente à Vila Progresso, considerada a sede do arquipélago. As imagens revelam trechos completamente destruídos e outros remendados com tábuas e pedaços de madeira reutilizados pelos próprios moradores.

Apesar de a prefeitura de Macapá ter revitalizado passarelas de madeira em algumas comunidades do Bailique, o município ainda não conseguiu alcançar todas as localidades — mesmo após quase cinco anos de gestão. Na Vila Macedônia, nenhuma intervenção foi realizada.

Em dezembro do ano passado, o Portal SN revelou que empresas responsáveis pela construção de passarelas em outras áreas do arquipélago estavam há dois anos sem receber pagamentos.

A população da Vila Macedônia segue improvisando como pode, diante do abandono e do risco diário de acidentes.

Seles Nafes
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