Por RODRIGO DIAS
O brilho da dança amapaense ecoou forte no coração do Brasil. O Grupo Âmago, diretamente do extremo norte, fez história ao conquistar o segundo lugar na categoria Trio Estilo Livre do renomado Festival Internacional de Dança de Goiás.
Com a coreografia Roda Bem Dançada, os talentosos bailarinos Letícia Paixão, João Pereira e Pablo Sena não apenas obtiveram uma pontuação de destaque, como também marcaram a primeira vez que um grupo do Amapá foi premiado nesse festival de projeção nacional.
A conquista tem um significado ainda mais especial, como ressalta Pablo Sena:
“O feito foi inédito em todas as edições do festival. Foi a primeira vez que um grupo do Amapá foi selecionado. Vale lembrar que essas coreografias passaram por uma seleção prévia, então foi duplamente concorrido: primeiro na triagem e, depois, no palco, presencialmente”.

Com a coreografia Roda Bem Dançada, os talentosos bailarinos …

… Pablo Sena, Letícia Paixão e João Pereira marcaram a primeira vez que um grupo do Amapá foi premiado nesse festival
O sentimento, segundo ele, é de dever cumprido e orgulho por dividir o pódio com algumas das maiores companhias de dança do país.
“Foi fantástico. Estar no mesmo palco que artistas que a gente acompanha e admira mostra o quanto estamos no mesmo nível. Podemos alcançar todos os espaços que quisermos”, celebrou Sena.
O Festival Internacional de Dança de Goiás, que neste ano se apresenta como um “novo palco mundial” ao centralizar a maior competição de dança do país, reconheceu o talento e a força do trabalho desenvolvido pelo Grupo Âmago.
Em um evento que busca valorizar ainda mais a dança brasileira e promover o diálogo entre estilos e companhias de todo o país, a conquista do grupo amapaense evidencia a crescente relevância da produção artística do estado.

Pablo Sena: “A medalha que agora brilha no peito dos bailarinos é também espelho da crença na arte como caminho e como força de transformação”

A conquista do grupo amapaense evidencia a crescente relevância da produção artística do estado
Para o Grupo Âmago, a medalha de prata representa muito mais que um troféu: é o reflexo de uma luta coletiva, de um trabalho construído com afeto, suor e resistência.
“A medalha que agora brilha no peito dos bailarinos é também espelho da crença na arte como caminho e como força de transformação”, finalizou Sena.